quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mundos

Como não olhar pra ti e deixar escapar um sorriso
Viver isolado... Cantar só!
Como não sentir aquela tua aura quando tudo é vão
Crescer miúdo... Poetizar triste,

Nos lugares escuros cantarolam os desejos
Sigo sem rumo, passo por eles
Naqueles dias de sol, o teu olhar me dominou
Sigo por ali, é tudo o que restou

E como não notar seu brilho, se é tão natural
Meus olhos não se contentam... é real
Como não imaginar o amanhã como a um doce
Se amargo como está, é perigo como fosse

Fosse isto então! Onde estaria a razão?
Ele largou a caneta e deixou os pés descansarem
Era o fim para alguns... início da guerra...
Dormiu sereno, pensou... 'deixa-os agirem...'

E como neste meio não notar tua feição?
Se o que vejo são flores no caminho...
E como não notar este mundo turbulento
Mas tento me esquecer...

Muito me faz feliz pensar em ti!
Em como seria viver sem esperar o amanhecer,
Estar somente ali pra ti
Fazer-te feliz... sem nada para temer...

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