domingo, 8 de novembro de 2009

Pó em pedra

Dias de calor, porém muito nublados
Os passos das pessoas estão mais intensos
Deixando perceptível o ódio, não vejo
O sol, a lua e os olhos disputados

Dias sem graça, sem vista para o mar
As pessoas estão descompassadas
Querem apenas olhar para si, não sinto
O amor, a verdade e o que sou...

Eu quero correr mais rápido
Assim posso ver por onde anda
Aquela sua bela cauda de elfa perdida
Nem você se lembra... preciso lhe achar!

Minhas mãos andam atônitas sem luta
Sem fé não posso ter coragem, não acredito!
Que vou chegar sem ferir alguém, mas sem achar-lhe
O que sou? Talvez pó feito pedra viva... ou brisa

Que os dias venham e se vão talvez secos
Que a vida seja um mar temperado,
Também com a suavidade que carrega consigo
E que dá a quem tem medo!

As pessoas na rua já me olham estranhas
Sou quem na verdade?
Pó feito pedra viva? Um ser empoeirado...
Trazendo ainda a nostálgica esperança de sonhar...

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